Quarentena e delivery: oportunidade para as gráficas!

Em tempos de afastamento social provocado pela pandemia de covid-19, surge uma oportunidade para as gráficas compensarem perdas: o aumento da demanda de delivery.

O atual momento pelo qual passamos enquanto civilização – a pandemia de covid-19, provocada pelo novo coronavírus – exigiu que adotássemos medidas drásticas de isolamento e afastamento social. Isso provocou mudanças em práticas de mercado, o que inclui o aumento das ofertas de entregas e delivery.

Mas como e por que isso tem acontecido?

Vamos tentar entender neste artigo, além de procurar traças panoramas de mercado que possam ajudar a todos que passam por este momento difícil, tanto em termos de saúde quanto em termos de economia.

Afastamento social e o fenômeno delivery

Como pontuamos, o afastamento social (que você também pode conhecer como isolamento, quarentena e até mesmo “lockdown” em alguns casos) provocou mudanças profunda na forma com que as empresas lidam com suas demandas, com o objetivo de sobreviver diante do cenário desolador da queda de consumo.

A maioria das lojas, por exemplo, teve que fechar as portas por determinação dos entes públicos, com vistas a evitar aglomerações e, assim, tentar conter o avanço do contágio exponencial da doença.

Algumas, porém – e principalmente aquelas que são do ramo alimentício e fast food – tiveram um movimento reativo: focar nas entregas em domicílio, o que se conhece também por delivery.

Segundo informações da consultoria Ebit/Nielsen, publicada pelo Portal G1[1] , houve um crescimento de 96% nas transações online de varejo de serviços, além de um aumento de 13% em todo o mercado digital brasileiro.

Delivery e os aplicativos

A situação que descrevemos no item anterior se encontra de forma convergente a um outro fenômeno: ao das empresas de aplicativos de entrega, como Uber Eats, iFood e Happi.

As entregas feitas por meio destes e outros aplicativos somam 27% do total das compras feitas por delivery – índice que tende a subir cada vez mais. Os números são de responsabilidade Instituto Food Service Brasil, e foram publicados originalmente nesta matéria da Folha de S.Paulo[2] .

Em análise preliminar, podemos dizer que ambas forças – o aumento da demanda por delivery e a ascendente popularidade dos aplicativos, mesmo desde antes da pandemia – foram responsáveis por esse cenário favorável ao delivery que temos hoje.

Delivery e gráficas: aumento paralelo de demanda

As empresas que aumentaram suas operações em domicílio se depararam com uma nova demanda: a de embalagens e outros produtos gráficos, necessários para atender aos pedidos de entregas.

Trata-se de uma oportunidade para as empresas gráficas compensarem suas perdas com o fechamento de boa parte do comércio e a consequente diminuição de suas demandas habituais por materiais impressos.

Tais demandas variam: vão desde embalagens para lanches e outros alimentos prontos até sacolas, guardanapos e panfletos promocionais específicos. Também entram nessa conta brindes, como calendários com ímã de geladeira.

Muitas vezes as empresas não apenas aumentaram seus pedidos de embalagens e materiais gráficos por conta da ampliação da demanda de delivery, mas também há muitos casos de estabelecimentos que não atendiam essa modalidade antes da pandemia. E, nesses casos, diante do novo cenário, passaram a atender e demandar serviços gráficos.

Esperamos que atravessemos toda essa situação com menos prejuízos possível, tanto em termos de vidas humanas quanto de vidas “comerciais” – e que continuemos aproveitando as oportunidades que a crise faz surgir para sobreviver.


https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/04/07/vendas-online-de-supermercados-quase-dobram-apos-o-coronavirus-entregas-atrasam-e-exigem-investimentos-das-empresas.ghtml

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/03/empresas-reforcam-delivery-entregadores-temem-riscos-do-coronavirus.shtml