Não se pensa e nem se fala em outra coisa sobre 2020 que não sejam as projeções – e por que não esperanças? – para a economia e para o mercado de forma geral. Afinal, após longos períodos de instabilidade e números tímidos, tudo o que esperamos é que a nossa economia cresça e aqueça as vendas de todos os setores.

 

Vamos, então, neste artigo, mergulhar em alguns dados e considerações importantes que devem ser feitas sobre essas tendências, para que possamos pintar um quadro econômico de 2020 que nos ajude a entender um pouco do que pode acontecer. Lembrando sempre, claro, que são projeções baseadas em cálculos, e que a realidade pode ser sempre diferente – e surpreendente.

 

Melhora na economia – uma possível luz?

 

Logo de início, podemos já ensaiar uma tímida comemoração: segundo apuração e divulgação do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) no final de dezembro, o ano de 2020 tende a ser melhor do que 2019, com uma perspectiva de crescimento do PIB na faixa de 2,2%. Os dados que nos serviram de fonte foram publicados em matéria do Jornal Nexo.

 

Os principais fatores que dão sustentação a essas projeções são a melhora do cenário internacional e o aumento da oferta de crédito no Brasil. Além disso, otimismo nos setores de mineração e agropecuária também ajudam a puxar esses números.

 

Apesar disso, existe uma moderação no discurso. A mesma pesquisa, lançada em dezembro de 2018, lançava que o PIB poderia crescer na ordem de 2,4% em 2019. Esse percentual foi cortado pela metade no final de 2019.

 

Agora vai?

 

Essa perspectiva positiva de crescimento da economia brasileira para 2020 se mostra vinculada a um forte sentimento de urgência por dias melhores. Há pelo menos três anos espera-se que, em dados momentos, a economia finalmente tome fôlego e inicie uma escalada de melhora.

 

Diversos fatores poderiam contribuir com essa guinada tão esperada. A reforma trabalhista, que deus seus primeiros passos no governo de Michel Temer, ganhou asas na atual administração com a promessa de desonerar gastos do empresariado e aquecer a economia. Da mesma maneira, a reforma da Previdência foi aprovada em 2019 com perspectivas de melhora.

 

Se existe algo de um pouco mais concreto entre as previsões, este algo reside em uma expectativa real do aumento da demanda interna de consumo, fato já verificado nos últimos meses de 2019 e que deve ser mantido pelo menos no início de 2020. Ainda de acordo com a projeção do Ibre, esta perspectiva tem como base os saques do FGTS liberados pelo governo e a taxa básica de juros (Selic) que vem em forte escalada de queda (4,5% ao ano, baixa histórica).

 

E o mercado gráfico?

 

A estrutura de produção industrial gráfica deve acompanhar o aquecimento da demanda interna de consumo, conforme previsão. Esse aumento é refletido principalmente nos índices de consumo das famílias – ou seja, no varejo, que é o setor que mais necessita de insumos e soluções impressas. Dessa forma, deve crescer a encomenda por embalagens, materiais de PDV e outros tipos de soluções tipicamente entregues por gráficas de grande porte.

 

E, seja 2019 ou 2020, a Auremar Gráfica continua atuando para aumentar ainda mais os laços de parceria com seus clientes e fornecedores. Que venha um bom ano para todos nós!

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